terça-feira, 20 de setembro de 2011

SOLVEJO DE PRATA- BY UBIRAJARA CONSTANT





SOLVEJO DE PRATA
UBIRAJARA CONSTANT

Por essa noite que ando
Lume...lume um vaga-lume
Mesmo lume que lumiu
Nas tantas noites que andei.
Meu amiguinho do campo,
Estrelinha, pirilampo,
Quanto te quero só eu sei.

Lume...lume vaga-lume,
Lume, acende teu candil.
Vaga-lume era só um,
Vaga-lume já são dois,
Agora são mais de mil...
E em pingos de luz a mata
Parecia um solfejo de prata
A ofertar notas e brilhos
Para a seresta dos grilos
E ao dó, ré,mi,fá, das rãs.

Lume...lume vaga-lume,
Lume, relume, reluz...
Também tenho minha luz
Toda feita inspiração
Que acende luas e estrelas
No céu da minha canção.

Mas, agora vaga-lume,
Temos que nos separar;
Já lume lá no horizonte
A manhã que vai chegar;
É o sol que vem trazendo
Seu lume para lumir;
E as estrelas, quais amantes
Nos chamam para dormir.



BY UBIRAJARA CONSTANT

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