sábado, 1 de outubro de 2011

DEUSA OCULAR DA TERRA






Significado da DEUSA da JUSTIÇA.

A Deusa nos fala de uma ordem e de uma lei naturais que precedem as noções culturalmente condicionadas da organização e das regras derivadas das necessidades de uma sociedade.
Senhor, ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho.
A dar sem olhar a quem.
A servir sem perguntar até quando.
A sofrer sem magoar seja a quem for.
A progredir sem perder a simplicidade.
A semear o bem sem pensar nos resultados.
A desculpar sem condições.
A marchar para a frente sem contar os obstáculos.
A ver sem malícia.
A escutar sem corromper os assuntos.
A falar sem ferir.
A compreender o próximo sem exigir entendimento.
A respeitar os semelhantes sem reclamar consideração.
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio deversem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldadesdos outros, assim como precisamos da paciência dos outrospara com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos
aquilo que não desejamos para nós
HOJE E SEMPRE

ASSIM SEJA!

"O direito não é justiça, porque o direito é um elemento de cálculo, enquanto que a justiça é incalculável."
desconheço o autor.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Só Por hoje!







Só por hoje.....

Só por hoje eu queria ter acordado sorrindo
Só por hoje quisera eu estar em seus braços
Só por hoje receber seu abraço
Só por hoje te amar com todas as forças
Só por hoje eu quero olhar o mundo em festa
Só por hoje agradecer por ter você
Só por hoje eu quero beijar-te muito
Só por hoje amor me aninha em seus braços
Só por hoje me deixa a adormecer com você
Só por hoje este amor eu quero ter
Só por hoje preciso muito de você
Só por hoje vem me ver
Só por hoje..

Bia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vives em mim!





Meu querido
Eu vivia a sonhar
Até que um belo dia
Precisei acordar

Aquele dia era o dia do real
E assim eu descobri
Que tinha que ser normal
A vida seguia e não entendia

Porque o tempo passou
E você só poetou
Abri os olhos e vi um anjo
Era meu protetor


E me segredou o que se passou
Falou ele com sabedoria
Que no amor tem que ter dois
Até fazer poesia


Foi então que eu o tomei pra MUSO
Meu encanto
Alguém que não sei se sonha
Ou apenas me encanta

Andei pelo mundo afora
Percorri praças estradas
Foi aí que encontrei a mais pura e bela FADA
Ela sorriu e disse


Ele gosta de você
Mas pra não romper o encanto
A troca tem que ocorrer
Fiquei dias e dias pensando

Sai te procurando
Não estavas em lugar algum
Veio então um anjo e falou pra mim
Não fica triste menina


Não precisa procurar
Pois na hora certa
Vocês irão se encontrar
Olhei pra dentro de mim e consegui te achar!

Bia.

Dentro do coração





Hoje foi um dia diferente
Passei pensando angustiada
Porque temos que esperar
Para fazer a caminhada
Queria ver você
Mesmo que por um momento
Olhar seus olhos
Beijar seus lábios
Acariciar seus cabelos
Sentir seu cheiro
Tocar você
Seu abraço
Seu enlace
Nosso momento
Sai na rua a pensar
O que foi que desviou
nosso encontro
Onde ficou?
Olhei para o céu e orei
Ao meu lado te avistei
Foi então que respirei
Nosso encontro já ocorreu
No dia que te escolhi
No dia em que me escolheu
Nosso encontro aconteceu!

Bia

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Poesia ... é vida... amor ... dor!





AMOR

É aquele com quem choramos e sorrimos
É aquele com que dividimos, ternura, amor e dor.
O silêncio fala mais forte do que as palavras...pensadas e estudadas.
Quando eu amo...como ele se importante em meu caminho,

Perco o rumo e fico sem ninho se você me abandonar.
Meu mundo fica mais forte, mas sem ele eu perco o norte e não sei o que fazer!
O grande amor é o que preenche, deixando a gente contente o mundo cheio de cor.
Por você meu amor, eu fico bem mais bonita...

O sorriso que me agita
O olho com brilho e cor.
Hoje acordei feliz com o coração palpitando pois sei te encontrando vou ser apenas...
Amor.

Bia.

BY ADENIR PAZ DA SILVA....".ENTREVERO" DO GAÚCHO






Tomei um banho de sanga,
enfiei a pilcha no lombo,
nas botas um brilho de assombro,
me apetrechei de primeira,
guaiaca de cartucheira,
camisa branca engomada,
bombacha preta riscada,
lenço de seda encarnado,
chapéu de aba tapeado
e adaga coqueiro afiada.

Pra disfarçar o bodum,
água de cheiro na cara,
na melena uma glostora
para afirmar o penteado.
Me olhei, estava aprumado,
faceiro como ganso em taipa,
fiquei virado num taita,
me enforquilhei no tostado
e saí desembestado
atrás de ronco de gaita.

Fiz caminho, cortei campo,
tinha pressa na chegada,
a noite enluarada
me convidava pra dança.
Imaginando a festança,
vislumbrei a luz dum rancho,
em surungo eu me desmancho
no costado de uma prenda,
seja branca ou morena,
fui chegando de carancho.

Mas, dum jeito abagualado
me atacaram na soleira,
e eu senti uma coceira
no meu dedo fura bolo
em varar aquele olho
desse mulato gordacho
que, num olhar de mormaço
e sorriso debochado,
se oitavô para um lado
quando viu meu ameaço.

E Gritei! Buenas, indiada guapa,
não é preciso se assustar,
tenho pressa e vou entrar
pra encontrar as namoradas
que estão desesperadas
aí dentro me esperando.
Meti o peito e fui entrando,
ficaram trocando orelha,
ruminando como ovelha
e na paleta me marcando.

Corri os olhos na sala,
desde a porta aos quatro cantos,
a poeira era um manto
que encardia o ambiente,
me decidi e saí em frente,
no meio do nevoeiro,
como gosto de entrevero
peguei a primeira prenda,
e bailei com uma morena
no meio do formigueiro.

A gauchada rodopiava mais
que cusco atrás do rabo,
e eu ali abuçalado,
com aquele mulheraço
que suspirava em meus braços
no meio da polvadeira,
pois era tão grande a poeira
que, se mexesse na orelha,
saía um caco de telha
com forma de cumeeira.

O fandango ia embalado,
levantava a tabatinga,
era suor e catinga,
poeira se misturando,
e a indiada galopeando
como tropa de burro xucro.
Se ouviam gritos de truco
lá no fundo do salão,
e o ronco de um vanerão
deixava todos malucos.

Mas de repente amainou,
foi um silêncio forçado,
pois o diabo disfarçado
inticava a gauchada,
estouro virou zoada,
fandango virou inferno,
de verão ficou inverno,
fedeu a boné queimado,
era branco e era negro
brigando entreverado.

Tudo aquilo aconteceu
por causa de um angorá,
pois eu fui logo pisar
no rabo daquele gato
e a dona, mulher do mulato,
aquele da porta de entrada,
a jararaca só gritava:
"Onde anda o meu bichano".
E a gentarada brigando
sem dar bola pra bruaca.

O salseiro estava grande,
era tiro era planchaço,
gritos e tinir de aço,
zunido de chumbo grosso,
era velho e era moço,
era tapa e era coice,
apareceu uma foice,
aí já foi covardia,
tinha nego que gemia
com uma cinta no pescoço.

Tinha um petiço de homem,
valente e metido a sebo,
dava de argola e relho
aproveitando a olada,
mas levou uma botada
bem no meio dos dois cachos,
que lhe amassou o cachaço.
Desabou, caiu gemendo,
o berro de dor foi tremendo
e acabou-se o meio macho.

Um velho meio borracho,
armado com uma bengala
saltou no meio da sala
tentando apartar a briga,
riscaram o ancião na barriga
com um baita talho de faca,
que o gaudério tararaca
perdeu uns quilos de graxa,
murchou, caiu a bombacha,
cortaram até a guaiaca.

Eu não sabia se ria
ou tinha pena do velho
pois aquele índio gaudério
não atinava se acudia
a bombacha que descia
ou a graxa que escorria
direto para o garrão,
e naquela indecisão
tropicou na sua maneira,
desabou - oigalê coisa tão feia!
e deu de beiço no chão.

A coisa já estava preta,
o sangue lavava a sala,
e eu defendia no pala
peleando de mano a mano
com um índio castelhano
que me baixava o facão.
Negaceei, lhe enfiei a mão
bem no pé do ouvido,
que o pobre do indivíduo
até hoje pede perdão.

A morena em meu costado
pedia pra se ir embora,
achei chegada a hora
de aproveitar o embalo,
pois já tinha meu regalo,
o que mais que eu queria,
tinha que ir a la cria
levando a chinoca junto,
e fui pisando em defunto,
tinha morto que gemia.

Puxei a china no jeito
preparando a retirada,
fui abrindo uma picada
no meio do entrevero,
minha adaga abria o salseiro
tingida com sangue quente,
era grito e ringir de dente
pragas, choro e nome feio,
mas me enfiei pelo meio
e saí na porta da frente.

Caminhei com a chinoca
em direção do tostado,
mas tinha um taura amoitado
no escuro me esperando
e com o aço relampeando
se achegou-se e veio vindo
gingando o corpo e cuspindo
num balançar de taquara,
com um sorriso na cara
igual a um cusco grunhindo.

Engarupei a morena
e saí trançando ferro,
de cara já ouvi o berro,
a adaga lonqueou o vivente,
que ouriçado na minha frente
fazia pose de gato
pegou rumo e foi pro mato
lanhado do nariz a orelha,
pois tinha nascido uma bicheira
no focinho do mulato.

Com a chinoca na garupa
dei de rédea e cortei campo.
A lua recolhia o manto,
o sol repontava o dia,
e eu na maior alegria,
que nem galo no poleiro,
deixei surungo e salseiro
e as peleias pra trás.
Me juntei, não brigo mais,
não entro mais em entrevero!



Adenir Paz da Silva

Um pouco de mim por aqui. TEMPO....SENHOR DA SABEDORIA.





Ficamos arreliados , não é, quando desmoronam nossos planos...!
Esquecemos que sempre são frágeis as previsões humanas.
O homem é fraco e por isso deve seguir sempre.
Cair e levantar.
Seguir para chegar.
O vencedor de uma corrida nem sempre é o que saiu na frente
Sim o que ultrapassou a linha de chegada.
Na vida também, nem sempre vence o que sempre conquistou o que queria
Ele um dia pode perder.
Vence o que sempre foi persistente, não desistiu.
Os olhares são a comunicação da alma.
O tempo é o único que leva nossas esperanças pra frente ou pra trás....
Grande sábio tempo, aprendizado da alma, aquele que ensina sempre a seguir....
Ir em frente.
O tempo não volta pra trás....
Tenham todos um bom dia.

Bia

FALANDO COM DEUS







Hoje começo o dia em oração..
Rogando ao PAÍ MAIOR, a proteção para a terra.
Proteção dos pais, dos filhos, dos filhos de nossos filhos.
Que ELE olhe por cada filho seu.
Mas em especial, Paí olhe por meus amigos.
Eles me dão alegrias, coragem, prazer...
O desprendimento de seu tempo, dedicado a apenas a me escutar.
Que eu seja cada vez mais abençoada;
Aumentando sempre o meu grande amor pela vida;
A família;
A fé;
O trabalho
Amém

Bia.

Eu e o Vento!





Simples assim....


Nós não perdemos nada nem ninguém...
temos ou não temos...
isto é sentimento...
existe ou não!

Eu e o vento!

Ele sopra
Passa por nós
É forte, feroz, bravo e calmo.
Será que ele não cansa?
Muitos gostam dele
Sopra várias vezes em vão
Tenta talvez tirar você de meu coração
Seu sopro rompe o silêncio da rua deserta
Porque este vento sopra?
Ele rompe o silêncio
Respiro fundo
E a natureza é fragil como EU
Meu coração escuta o vento em prece
Olho para o alto e sinto o vento
Ele me toca, acaricia
Eu apresso o passoAndo ligeiro
Caminho o dia dia inteiro
Tentando afastar você de mim
O que não me dei conta
É que não consigo te esquecer
Estas dentro de mim!
Poque simplesmente...
Te Amo!

Bia

POEMA PARA GUILHERME!






Eu olhei pra você sua lágrima correu
Aquilo me entristeceu
Não quero ver você triste assim.
Vou pegar a sua mão
Vamos andar devagar
Tira o sapato, olha o mar...
Deixa a água te tocar
Deixa a onda te lavar ...
És terno, doce, calmo, sereno
Quando seu sorriso brota
Enfeita tudo a volta Assim eu fico feliz!
Olha o sol batendo em tudo
Aquecendo o coração
Ele não raiou em vão
Quando toquei sua mão
Ele sorriu para nós!
Agora as lágrimas escorrem, como uma carícia louca por seu rosto...
Partem sem rumo
Vejo você mais e mais calmo.
E quando o amor chegar novamente
Você vei ficar contente
Ninguém rouba um coração!
Este poema é dedicado ao meu querido amigo, Guilherme.

Bia.

DESCENDÊNCIA FARRAPA - Albeni Carmo de Oliveira





Num troar de cascos de cavalos,
A voz do clarim ecoou.
E a Província toda levantou
Por campos, várzeas e coxilhas;
Surgiram de várias trilhas
Sem distinção de credo ou cor,
Mas tinham grande valor
Pois eram os FARROUPILHAS...

Lutavam de peito aberto
Na defesa deste chão.
De lança firme na mão,
Foram colhendo vitórias;
E hoje em nossas memórias
Ainda está incrustada,
A mais longa campereada
Que enche o gaúcho de glórias.

Por muitos e muitos anos
A luta continuou.
Mas o Rio Grande mostrou
Que nunca será dobrado;
Se era Província, hoje é Estado,
Mas conserva a tradição;
De defender neste chão
As raízes do passado!

Hoje se faz reverência
Aos comandados de Bento;
Que imortalizados em cimento
Se avista em alguma praça,
Mostrando para quem passa
Que o tempo não derrotou,
A semente que gerou
Os frutos da nossa raça!...

Os ideais e as façanhas
Da grande revolução,
Para sempre ficarão
No seio da nossa gente.
E sempre haverá um valente
Que retrate aqueles guapos;
Heróicos e bravos FARRAPOS
Dos quais eu sou descendente
Marcadores: BIA'S


Tamanho da fonte
Num troar de cascos de cavalos,
A voz do clarim ecoou.
E a Província toda levantou
Por campos, várzeas e coxilhas;
Surgiram de várias trilhas
Sem distinção de credo ou cor,
Mas tinham grande valor
Pois eram os FARROUPILHAS...

Lutavam de peito aberto
Na defesa deste chão.
De lança firme na mão,
Foram colhendo vitórias;
E hoje em nossas memórias
Ainda está incrustada,
A mais longa campereada
Que enche o gaúcho de glórias.

Por muitos e muitos anos
A luta continuou.
Mas o Rio Grande mostrou
Que nunca será dobrado;
Se era Província, hoje é Estado,
Mas conserva a tradição;
De defender neste chão
As raízes do passado!

Hoje se faz reverência
Aos comandados de Bento;
Que imortalizados em cimento
Se avista em alguma praça,
Mostrando para quem passa
Que o tempo não derrotou,
A semente que gerou
Os frutos da nossa raça!...

Os ideais e as façanhas
Da grande revolução,
Para sempre ficarão
No seio da nossa gente.
E sempre haverá um valente
Que retrate aqueles guapos;
Heróicos e bravos FARRAPOS
Dos quais eu sou descendente



Albeni Carmo de Oliveira

ACRÓSTICO - Confesso que achei lindo este poema....




ACRÓSTICO

B ela és tu
E ntre tantas te destacas
A o te encontrar meu coração dispara
T remendo um pouco chego até onde estas
R isonha sempre a mim te chegas
I mcapaz de qualquer gesto fico mudo
Z unindo o mundo em volta

C ontigo assim tão simplesmente
A gasalho meu coração em disparada
S orrindo eu vejo
T ão carente
E s tu minha mulher amada
L embro da primeira vez em que nos vimos
L ouco de paixão fiquei ardente
A lucinei no teu abraço quente
N ão consegui disfarçar
O coração ardente.

D epois disto tomei um outro rumo
E não consigo mais ser eu mesmo

A cho que me encantastes
L oucamente
M inha vida virou pelo avesso
E nestes versos quero te dizer amada
I nocente eu quero a ti por namorada
D entro de mim fazer tua morada
A mor , paixão, és minha amada.


Valeu poeta......lindo de viver!

domingo, 25 de setembro de 2011

Livro da Vida





No livro da vida ao abrir encontrei
Um lindo sonho de amor e contigo sonhei
Estávamos construindo com carinho e muito amor
Uma vida abençoada regada de afinidades


As paginas fui virando
E uma a uma eu li
Em todas elas estavas
E eu sempre junto de ti


Falei com um anjo
Que era seu protetor
Ele me segredou
Que viveremos um grande amor


Pensei que sonhava
Mas era pura realidade
Quando nascemos foi dito
Eles viverão juntos por toda a eternidade



Bia