domingo, 5 de agosto de 2012

Livro Objetos e Memórias






Todos os direitos deste livro pertencem a Editora Novo século.
Pequeno trecho escrito por mim folhas 155 a 160.
O Livro esta venda no Asilo Padre Cacique ou internet.
By Bia Castellano de Almeida.


A Justiça e o Direito.
 Introdução:
Quando tive a honra de ser convidada para participar de um livro beneficente em prol do idoso, fiquei por 24 horas emocionadas e travadas.


Um amigo que prezo, e como meus amigos são especiais na caminhada, me indicou para escrever uma página. .
Assim tive a alegria de conhecer Roseli Bueno a quem quero parabenizar por tão brilhante e nobre causa que abraça ao convidar cada um de nós para fazermos parte da vida do idoso.

Porque a Justiça?
Meu tema é a estatua da Justiça, objeto que acompanha meus familiares em quatro gerações indo para a quinta com minha filha, que esta cursando Direito.
 Meus idosos queridos que me precederam, viveram e lutaram pelo Direito, e quando um de nós estiver em um lugar sem saída entre a Justiça e Direito, LUTE pela JUSTIÇA sempre, estude se não cada dia te tornarás menos advogado.

 1 ª- Geração; Homenagem póstuma ao meu Bisavô Paterno: Macedonio da Silva, advogado.

Filho de Antônio Rodrigues da Silva e Francisca de Azevado Silva. Macedonio graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Cidade do Rio de Janeiro, em 22 de janeiro de 1935; Pela Escola de Direito do Rio de Janeiro, tornando-se assim advogado.
Foi convidado e aceitou ser Diretor do Presidio Frei Caneca.
Meu bisavô tinha uma casa anexa ao presidio, meu pai e avós, moraram no anexo do Frei caneca.
Lembro-me de uma passagem contada por meu pai a respeito de um preso que pintava as paredes do presidio. O Detento cantarolava” quem nasce pra ser pobre não resolve trabalhar”.

2ª- Geração; Homenagem a um homem que tive a felicidade de conhecer;

Homenagem póstuma ao meu avô Paterno: Plauto de Almeida, advogado.
Filho de Maximiliano de Almeida (deu nome ao município de Maximiliano de Almeida no Estado do Rio Grande do Sul, o que muito me honra) e de Maria da Luz de Almeida.
Plauto graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Cidade do Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1941; Universidade do Brasil, Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, tornando-se assim advogado.

Plauto se radicou com a família no Rio Grande do Sul, abrindo sua banca de advocacia na cidade de Lagoa Vermelha. (tenho dele a lembrança de vivermos na mesma casa até que completei 05 anos).
Lembro com carinho a imagem da Justiça em sua mesa, vinda da mesa de Macedônio (seu sogro, pai de minha querida avó paterna Carlinda Isaura da Silva Almeida).
Mulher de garra e fé. Altiva e decidida, caridosa e amorosa. Gosto de me parecer com ela, na determinação.

Tive a felicidade de ajudar a cuidar de meu avô quando pela idade avançada precisaram de amor, carinho e cuidados especiais. A máquina manual de escrever coube a mim, que repassei a meu único neto, não antes sem usá-la para trabalhar.


3 ª- Geração; Homenagem ao homem que me deu a vida, com quem tive a felicidade de partilhar um escritório por 37 anos. Homenagem o meu paí, amigo, colega e parceiro de vida e causas.
De você recebi amor, educação, carinho, sustento, bens, ensinamentos, e bagagem de vida.
Homenagem póstuma ao meu paí: Archimedes Antônio da Silva Almeida, advogado.
Filho de Plauto de Almeida e Carl inda Isaura da Silva Almeida. Archimedes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela 1ª turma de formandos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 22 de dezembro de 1951; PUC/RS, tornando-se assim advogado.
Tive a felicidade de conviver com um dos homens mais cultos do Brasil.

Foi dono de Banco, corretora de Seguros, Diretor. Membro do Conselho monetário Nacional do Brasil. Vice Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil por oito (08) anos recebeu medalhas e troféus. Fazendeiro teve Haras, criador de cavalos Puro sangue Inglês, palestrante, advogavava em causas consideradas impossíveis. Dizia; onde estiveres entre a Justiça e o Direito, escolhe a Justiça sempre.
Tive a alegria de ficar ao lado dele sempre, e poder retribuir cuidados a um homem integra que apoiado na bengala trabalhou e esteve lúcido até o último dia de sua vida. Idoso sim, velho não. O grande senso de justiça que carrego comigo e dentro de mim, vem de várias gerações.

Minha homenagem Paí, Você foi o melhor, virou nome de estrada, A RS 461 que liga Lagoa Vermelha ao Capão Bonito no Rio Grande do Sul, passou a se chamar Rodovia Archimedes de Almeida, desde o dia 04 de Janeiro de 2011.


 4º Geração; Homenagem a um homem culto ,bom e Integro ,Tinha uma veia de poeta, de musico, compositor, com quem convivi e reparti escritório, livros, causas, sabedoria e amor.
 Meu amado irmão Luiz Antônio Castellano de Almeida, deixou para mim a imagem da justiça que pretendo repassar a minha filha, que também quer ser advogada.

Homenagem póstuma ao meu mano: Luiz Antônio Castellano de Almeida, advogado.

Filho de Archimedes Antônio da Silva Almeida e Isa Prates Castellano de Almeida (hoje nome de Praça no Chapéu de Sol em Porto Alegre.).
Luiz Antônio graduou-se na Pontifícia Universidade católica do Estado do Rio Grande do Sul, em 22 de Dezembro de 1976. Brilhante advogado com teses em todo o País era Tributarista de renome, tendo dois escritórios em Porto Alegre, Um com meu Pai e Eu, outro com o Ex-Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Dr. Amaral de Souza de quem era sócio por décadas.
Amava o campo, saltava em hipismo Rural, tendo sido Diretor Social da Sociedade Hipíca Portoalegrense. Meu mano foi meu colega, irmão e amigo eterno.

Formei um ano depois dele, estudando na PUC, onde tirei Ciências Jurídicas e Sociais, em 19 de Dezembro de 1977, me tornando assim advogada, detentora da Estátua da JUSTIÇA.

 Estudei Direito Empresarial na Pontifícia Universidade católica do Estado do Rio de Janeiro, onde conclui a quarta geração de luta pelos direitos e aplicação da Justiça. Deixo aqui uma mensagem para minha filha, o maior presente que podemos deixar de herança para um filho é a felicidade de amarmos nossa profissão e o dia em que estiveres em conflito entre o Direito e a Justiça, Lute pela Justiça, e agradeças á DEUS pela vocação que confiou a nossa família, para que construíssemos uma sociedade mais justa e fraterna
Encerro aqui, deixando a todos os leitores a mensagem de amor de uma vida dedicada ao DIREITO, a Justiça, ao estudo e a família.

 “A vida nada me deve nem Eu á ela”. Tive tudo, resta agradecer a DEUS pela VIDA. “

Que ele abençoe a todos quando a idade avançar”, pois pra lá todos iremos “esta frase é uma homenagem a minha avó materna Lainha, com quem tive a felicidade de viver e conviver desde meu nascimento até seu último dia entre nós”. Faleceu aos 93 anos, lúcida e bela..


 Beatriz Castellano de Almeida Porto Alegre 10/04/2011.

Falai...ou não.


By Márcio Bicalho Sobrino

Querida Jennifer.

Estou tentando com grande esforço, amar a todos em minha vida e vê-los a partir da perspectiva do amor incondicional.
Liberar os cordões e permanecer focada em minha intenção de amor, paz e alegria em minha vida, muito me tem ajudado.
Mas o que fazer em relação às pessoas que eu não aprecio e que não gosto que estejam por perto? Algumas delas são meus familiares e eu me sinto um pouco culpada sobre isto, mas como posso incluí-las na energia do amor incondicional? Resposta de Jennifer: Esta é uma pergunta que é feita por muitos que estão percorrendo conscientemente um caminho espiritual: como amar as pessoas que elas não gostam.
A resposta lhe dará a paz de espírito e irá liberar a culpa que você está sentindo.
Em primeiro lugar, temos que encarar o amor incondicional e o fato de gostar, separadamente, porque eles são diferentes.
Você pode unir o amor incondicional ao gostar, e o resultado será benéfico, pacífico e amoroso.
Mas você irá lutar se tentar reconciliar os seus vários sentimentos de “gostar” com pessoas e situações diferentes, sem o amor incondicional.
O amor incondicional é uma energia de vibração elevada que existe no Universo.
É o que já somos, e o que temos a fazer, é integrar isto em nossa consciência, que somos e temos esta energia.
Nada temos a “fazer” com o amor incondicional, apenas reconhecer a sua presença. “Gostar” é muito diferente, porque é um julgamento e uma expressão da energia emocional que, embora o confundamos com o amor incondicional, não são a mesma coisa.
O Julgamento é o fundamento da energia emocional, que faz parte da terceira dimensão.
Quando você expressa uma emoção, está também expressando um julgamento, porque tem que criar um julgamento para ter esta emoção.
 Você pode gostar de brócolis e não gostar de rabanete.
Pode gostar de uma coisa e não gostar de outra.
Quando diz que gosta de algo ou de alguém, você está simplesmente expressando um julgamento.
 Achamos que a expressão da energia do amor incondicional somente se estende àquelas coisas que “gostamos’ e com as quais estamos confortáveis.
Mas isto não é verdade.
O amor incondicional existe sem julgamento e assim que tentamos unir o julgamento da energia emocional e o não julgamento do amor incondicional, criamos um conflito.
Se temos que amar a todos, o que fazemos em relação às pessoas que não gostamos?
Nós gostamos daquelas coisas com cuja energia nos sentimos alinhados e que ressoa com a nossa.
A um nível mais elevado, todos nós temos ressonância e estamos conectados com e através do amor incondicional.
Então temos que nos conectar com a energia dos outros e é aí que as coisas ficam confusas.
O sentimento de que não gostamos de alguém, significa que as suas vibrações energéticas não estão alinhadas com as nossas.
Assim, eles nos deixam desconfortáveis, criam os nossos medos, não podemos nos conectar com eles de maneiras que nos tragam alegria, porque não há nenhum alinhamento energético.
Isto não significa que não possamos lhes dar o amor incondicional, porque podemos, através da remoção de nossas energias emocionais e julgamentos.
 Expressar a energia do amor incondicional na terceira dimensão exige desprendimento e aceitação, onde você está desvinculado de qualquer julgamento e aceita a tudo e a todos, a cada momento.
Isto não significa que você tenha que gostar da energia, querer estar perto dela ou tentar adaptá-la a sua vida: você tem apenas que aceitá-la e não julgá-la.
Isto se torna mais difícil com a família, porque todos nós temos julgamentos sobre os relacionamentos familiares e que tipos de emoções e de conexões devem existir dentro deles.
Mas ainda que concedamos a nossa família o amor incondicional, podemos ainda nos sentir desalinhados energeticamente com eles.
Não temos que tentar encontrar maneiras de gostar deles e criarmos uma conexão emocional.
De fato, dar-nos permissão de reconhecer a nossa incompatibilidade energética, pode ser uma escolha muito estimulante, dando-nos alegria, paz de espírito e satisfação.
Apenas porque amamos alguém, não significa que temos que gostar dele.
Que conceito!
Temos apenas que aceitá-lo, sem julgamento, desligarmo-nos de quaisquer obrigações emocionais que impomos a nós mesmos e liberarmos os nossos julgamentos.
Esteja no amor incondicional e crie a sua vida a partir deste ponto.
Reconheça que o que você não gosta, representa um desalinhamento energético e reconheça-o sem julgamento, mantendo o fluxo de sua energia.
Isto permite que as energias mais elevadas do amor incondicional estejam presentes na terceira dimensão e nos libere de quaisquer obrigações de tentar nos alinhar a situações e pessoas que não se encaixam em nossa energia.
E isto cria relacionamentos tranqüilos, satisfatórios, que são livres de julgamentos e de expectativas, que servem ao desejo de todos para alegria, paz, abundância e amor.
By Márcio Bicalho Sobrino
Non Nobis Domine, Non Nobis, Sed Nomini Tuo da Gloriam!
Falai somente quando as vossas palavras forem mais necessárias do que o vosso silêncio...

 "Provérbio Rosacruz"