domingo, 13 de maio de 2012

Chuva fina!



Mato fechado, cheiro de terra molhada, chove muito, esta fria.
Eu totalmente leve, ando por entre uma trilha fina, apresso o passo, nos arbustos molhados me firo, corro meu pranto ecoa no silêncio do vazio.
Cabelo molhado escorrem por meu rosto, pingos grossos de uma chuva incessante, nada me detém.
Avisto ao longe uma casa coberta de palha.
Sorrio, foi aqui que marquei com você. Estou cansada.
O que ainda me move é a lembrança de promessas trocadas, quando totalmente enamorada eu te descobri. Terra de chão batido, barro vermelho te encontrei aqui.
Estou quase chegando, corpo gelado, coração batendo em disparada abro a porta de nosso canto, e qual encanta o lugar é quente, a lareira improvisada com gravetos ilumina o lugar .
Teus olhos saltam como que sorrissem, seus lábios apenas ecoam ardentes palavras de amor.
No fogo em brasa reflete teu sorriso de alegria um brilho que irradia nosso abraço forte, meu norte em ti, teu norte em mim!

Bia Castellano de Almeida.

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